Atividade 2






 
Ciber = Tecnologias;                                                           
Cultura= Saber                       Tecnologias do Saber

A cibercultura é uma troca de conhecimentos entre as mais diversas culturas, sociedades, sem alterar os seus valores, funcionam sobretudo, através das novas Tecnologias da informação e comunicação (TIC).
Nos anos 70 do século XX, assistiu-se à revolução tecnológica, onde as telecomunicações se uniram com a inform ática.
Com a globalização, em que a abertura de todo um espaço, económico, político e social, levou a que o desenvolvimento do ciberespaço resulta-se de uma afluência a nível mundial em que os indivíduos ansiosos para experienciar, um paradigma, aos formatos diferentes que os meios de comunicação mais comuns (televisão, rádio, jornal, etc.) nos oferecem, cabendo a cada um de nós a responsabilidade de explorar as potencialidade das novas tecnologias de informação.
A cibercultura resulta de três entidades diferentes sendo, a técnica, a cultura e a sociedade, onde a tecnologia representa os benefícios de uma sociedade e de uma cultura.
A característica mais marcante da cibercultura é sem dúvida a interação entre os indivíduos, onde a partilha de saberes, tanto nos chats, nas redes sociais, que nos leva a um conhecimento mais amplo, através dos ambientes digitais, onde é possível a partilha de materiais e conteúdos nos mais diversos formatos. Isto só é possível, porque estamos ligados em rede.
“A internet – social tecnológico-mediado pelos artefactos tecnológicos” (Giseli Adornato de Aguiar)[i], mostra que até a sociabilização hoje em dia é muitas vezes mais tecnológica, vejamos o exemplo dos jogos online, os jovens não precisam de se encontrar na rua, no café, como faziam para combinar jogos de futebol, basta terem um computador e internet e já estão a sociabilizar. Tal como a autora[ii] escreve na internet estreitam-se laços fracos, mas reforçam-se laços fortes que se criaram a partir da relação física.
Através da cibercultura nasce a sociedade digital, que se caracteriza pelo desenvolvimento de uma rede universal de comunicações audiovisuais, que tem a sua expressão máxima na televisão digital e na Internet. É difícil definir sociedade digital, na medida em que ela constitui uma espécie de mito, de ideia-valor e não tanto uma realidade empírica, contudo este ideal de sociedade originou uma profunda reestruturação social e transformações contemporâneas, sociais, tecnológicas, económicas e políticas. Estas transformações influenciaram a organização do trabalho, a educação e até mesmo a personalidade e a forma de viver dos indivíduos.
Contudo, ao entrar na escola o aluno transporta com ele todas as suas vivências e conhecimentos, experimentadas e construídos através da TV, da Internet, do telemóvel ou de outras formas, o que influencia a aprendizagem, o comportamento e as relações sociais na escola. Esta interpenetração dos espaços terá de implicar novas formas de abordagem pedagógica que tenham em conta as novas realidades dos “espaços”, nomeadamente equacionando formas de utilização das TICs que permitam a integração crítica da informação com origens diversificadas. A própria educação formal pode transformar-se e deixar de ser realizada apenas nos espaços escolares da sala tradicional e passar a usar espaços virtuais, alterando os modos de educação.


Como exemplos de cibercultura, eu seleciono os cursos abertos e gratuitos IMOOC, o Skype onde eu e outros colegas estudamos e nos ajudamos mutuamente e ainda o Google+.  De referir que tanto no Skype como no Google+ partilhamos o ecrã para conseguirmos perceber o que os colegas estão a fazer e como, tiramos dúvidas, em fim, aproveitamos e exploramos esses recursos ao máximo para melhorar a nossa aprendizagem.




[i] (Giseli Adornato de Aguiar http://pt.slideshare.net/normalizada/apresentao-manuel-castells?related=1, última consulta 7 de Dezembro.

Remy, Reffiel, Sociologia dos Média, Porto editora

Lévy, P. (2000) Cibercultura. Lisboa: Piaget.

· Castells, M. (2003) A Sociedade em Rede. A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura, Vol. 1, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.


[ii] (Giseli Adornato de Aguiar http://pt.slideshare.net/normalizada/apresentao-manuel-castells?related=1, última consulta 7 de Dezembro.


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