Avaliação em Contexto de E-learning








Mestrado em Pedagogia do Elearning

UC - Avaliação em Contextos Elearning
 
2015/2016



Trabalho Final



Aluna: Sandra Melro Nº. 1301071
Professora Doutora Lúcia Amante
Resultado de imagem para avaliação
Introdução



No âmbito da UC Avaliação em Contextos Elearning, foi solicitado aos alunos como trabalho final um relatório sobre o desenvolvimento da UC e as aprendizagens que desenvolvemos ao longo do semestre.
Segundo Hadji (1989), a avaliação está profundamente desenvolvida desde que o homem existe. Mas avaliação como nós conhecemos é recente e tem vindo a desenvolver-se com a passagem do tempo, tendo em conta que o ensino/aprendizagem também tem vindo a sofrer mudanças no seu paradigma.
Hoje em dia o uso da avaliação faz-se de uma forma desmedida e centrada no comportamento do aluno em sala de aula.
Com o desenvolvimento dos temas nesta Unidade Curricular, vamos aprendo mais um pouco sobre o que é a necessária a avaliação e como se avalia no ensino online.


Atividade 0 

Nesta atividade foi-nos solicitado que se escolhesse duas palavras que definissem a palavra avaliar, e a colocássemos na wiki criada para o efeito. Depois passaríamos ao fórum de discussão para dizermos o porquê das duas palavras escolhidas por nós e o que pensávamos sobre as palavras escolhidas por cada aluno.
As palavras por mim escolhidas foram, a Gamificação e apreciar.

Gamificação - "É achar um jeito divertido de fazer o que deve ser feito". No âmbito da educação o jogo é uma forma mais agradável de aprender e de ensinar. A aprendizagem torna-se um desafio, motiva tanto quem aprende, como quem ensina e posteriormente quem avalia.

Apreciação - Palavra utilizada para a análise de um determinado trabalho. Analisar, refletir sobre algo. Sempre que utilizamos os verbos acima descritos estamos automaticamente a avaliar. Muitas vezes nem damos por isso.

Na discussão do fórum ouve duas palavras que me marcaram particularmente. Uma foi escolhida pela Helizabeth Baptista, e a outra veio pela mão da Ana Correia, são elas as palavras régua e caneta vermelha, respetivamente. Ambas têm muito a ver comigo, a régua que tão bem conheci na 1ª classe, em Moçambique, e a segunda menos violenta pelo menos no aspeto físico, mas tão bem conhecida por muitos milhares de alunos. Pois o vermelho é sinal de avaliação que tanto pode ser boa ou não. Mas a caneta vermelha remete, quase que empiricamente, para o erro, o feio, o mau. Para mim tem uma conexão negativa.

Houve outras palavras que me despertaram a curiosidade, ou a lembrança de uma ação ou outra. Todas elas tinham, e era esse o objetivo, a ligação ao ato de avaliar.
No meu caso particular comecei a explorar uma área que a todos diz respeito, mas de uma forma mais profunda. Iniciei um voo rumo a algo que me dizia muito, mas que refletia pouco. Em relação ao trabalho dos colegas e, porque já os conhecia neste percurso de novas aprendizagens e, que mais uma vez o desafio mostrava-se intenso.

Atividade 1

Para a realização desta atividade, foi proposto que lêssemos o artigo de Jorge Pinto, bibliografia recomendada, que nos fala sobre a complexidade e as várias formas de avaliação. As funções da avaliação leva-nos a perceber as diferenças entre a regulação de processos, que promove o conhecimento, avaliação formativa, suporta as metas do ensino/aprendizagem e, certificava que garante a avaliação no âmbito social e que vai dar continuidade à avaliação formal. Mas para mim, a avaliação de diagnóstico e prognóstico que tem como objetivo deliberar quer na orientação, como na demonstração das competências dos alunos nos diversos níveis de ensino e que me levou a convergir com os "Quatro Pilares da Educação no Século XXI", de Jacques Dellors.
A segunda ideia que escolhi foi sobre as concessões teóricas da avaliação, em que os autores como Petelletier, 1978; Dominicé, 1979; Hadji, 1989; Guba e Lincoln, 1989, convergem em quatro grandes ideias da avaliação a saber; avaliação como medida, como congruência, como julgamento como interação social complexa. São formas de avaliar em momentos distintos. 
Esta atividade, fez-me repensar a avaliação ao longo do percurso de aprendizagem formal dos meus filhos, e até o meu quando estudei no ensino secundário, nas unidades capitalizáveis. Uma forma diferente de avaliação que se tem vindo a desenvolver e evoluir.


Atividade 2

Mais um desafio proposto. Nesta atividade tivemos de escolher dois textos dos que foram propostos na plataforma e mais um à nossa escolha, para ler e analisar de acordo com as especificações da "avaliação pedagógica em contextos elearning" e os "princípios teóricos da avaliação em Elearning". Eu a Ana Polainas e o Rui Rosa formamos o grupo dois e passamos a trabalhar na drive do G+. Os textos por nós escolhidos foram; 
  • Lagarto, J. R. (2009). Avaliação em e-learning. Lisboa: Universidade Católica Portuguesa. 
  • Pereira, A. O., I. & Tinoca, L. (2010). A Cultura da Avaliação: que dimensões? In Actas da Conferência Internacional TICeduca2010. Lisboa: Instituto de Educação, Universidade de Lisboa. Sangrá, 
  • A. J. (2007). Designing online learning assessment Throught alternative approaches facing the concerns. In European Journal of Open, Distance and Elearning. Recuperado de http://www.eurodl.org/materials/contrib/2007/Mateo_Sangra.html
No final deste trabalho deveríamos, colocar o nosso trabalho no fórum e debatermos os nossos trabalhos e dos colegas.
Nesta atividade, infelizmente não tive a cem por cento, não tendo participado no debate, apesar da chamada de atenção da Professora Doutora Lúcia Amante, que eu agradeci demonstrou que estava atenta às actividades e ainda pensei em fazê-lo no final da atividade. Foi um período bastante complicado que veio refletir-se na minha participação.


Atividade 3

E assim chegámos à terceira atividade que se veio mostrar um desafio ainda maior que os anteriores. Foi nos dado quatro ferramentas de aprendizagem a escolher para que então fizéssemos um trabalho sobre um deles.
Os temas foram, fóruns, e.portfólios, wikis e mapas conceptuais. Para isso tínhamos que escolher um tema e formarmos assim um grupo de quatro pessoas no máximo. E assim nasceu mais um grupo de trabalho constituído por mim a Andréa César, a Leideana Bacurau e o Rui Rosa para trabalharmos sobre a ferramentas de ensino/aprendizagem, os mapas conceituais. Foi nos disponibilizado no fórum alguns textos que nos falavam destas ferramentas. Mais uma vez utilizámos primeiro a drive do G+ e começámos por fazer o resumo dos textos. Decidimos que faríamos este trabalho na própria ferramenta. Para isso usamos o software que no falava o texto de Freire, Ribeiro & Souza que era a CMAP. "Apresentase aqui, a possibilidade de continuação deste estudo, apoiandose em outros softwares e em outras disciplinas e contextos"(2010; pág. 13).
Joseph Novack foi o impulsionar dos mapas conceituais na época tendo para isso usado a
teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel.

As vantagens destacadas para o uso desta ferramenta “… a flexibilidade e facilidade em se promover conexões…”, o que mostra que esta ferramenta é flexível, uma vez que se pode utilizar nas mais variadas disciplinas. Na minha opinião só um público muito experiente ou aluno universitário é capaz de utilizar e usufruir em pleno desta ferramenta, uma vez que é necessário algum amadurecimento.
Os mapas formam-se a partir da palavra "mãe", que vai se "desmembrando", da palavra.
Falamos também das aprendizagens significativa e nas várias perspetivas até à avaliação formativa.
Na aprendizagem significativa existem 4 princípios;

  • Diferenciação progressiva;
  • Reconciliação integrativa - é uma forma de diferenciação progressiva (pág. 801)
  • Organização sequencial;
  • Consolidação

Mapa  Conceitual = Avaliação Formativa
Os Mapas concetuais devem ser lidos tanto na vertical como na horizontal. Existem dois tipos de mapas os unidimensionais, que são compostos por uma lista de conceitos na vertical, e os bidimensionais que já possuem conceitos tanto na vertical como na horizontal.
Muito mais haveria a dizer mas, deixo o video para que se vislumbre um pouco sobre os mapas conceituais.
Este trabalho relevou-se, como já referi acima, num grande desafio, uma vez que foi elaborado por dois portugueses e duas brasileiras. Os horários dos nossos trabalhos em nada coincidiam, devido ao fuso horário ser diferente e para ajudar ainda o Rui trabalhava por turnos. Mas, em nada alterava esta experiência tão edificante.


Atividade 4

E assim chegámos à última atividade. De todas  a mais difícil, a mais trabalhosa. 
Fui nos pedido que fizéssemos um grupo de quatro pessoas, que a partir do modelo de avaliação do texto de Pereira et tal (2010), elaborássemos um módulo de formação online com especial atenção ao plano de avaliação, em que teríamos de ter a descrição detalhada das atividades e procedimentos de avaliação.
O grupo foi constituído por mim, a Maria Emanuel, o Hélder Pereira e o Rui Rosa. Para a realização do trabalho uma vez mais utilizámos o G+, uma forma de trabalharmos em colaboração. Decidimos que uma vez que éramos quatro cada optámos por fazer um curso de formação onde cada um de nós faria um ´módulo subordinado ao tema "A utilização das TIC em contextos de aprendizagem.
Em relação a este trabalho só me apraz dizer que foi maravilhoso trabalhar com três "grandes" colegas. Ensinaram-me muito. A eles o meu muito obrigada é muito pouco.

http://fliphtml5.com/mupj/ofsp

Reflexão Final

A Unidade Curricular de Avaliação em Contextos de Elearning foi uma das UCs que mais desafios me proporcionou. Trabalhos muitos bons daqui saíram. Para mim pessoalmente foi muito desgastante mas, de muita aprendizagem, de momentos muito alegres e experiências muito boas.
Antes de me despedir, gostaria de dizer que em todo o ano curricular do mestrado, por mim feito em dois anos por ser aluna em tempo parcial tive colegas de percurso muitos bons, professores muito bons também, em que interagiram uns mais do que outros. Não mudava o meu percurso. Só tive pena de não conseguir notas mais elevadas mas, as que tive foram as que merecia, não ponho em causa, mas mesmo assim foram muito "suadas", passo a expressão.
Ter colegas já com um percurso na área do ensino, da formação constituí-o para mim um grau de dificuldade atroz, mas chego ao fim com a sensação de dever comprido, e tenho a certeza que o meu amadurecimento as minhas aprendizagens também a eles devo.
A todos eles o meu muito obrigada, e à professora Lúcia Amante o meu agradecimento é pouco. Muito lhe devo desde o dia em que entrei na Universidade Aberta.


Bibliografia
Lagarto, J. R. (2009). Avaliação em e-learning. Lisboa: Universidade Católica Portuguesa. 
Pereira, A. O., I. & Tinoca, L. (2010). A Cultura da Avaliação: que dimensões? In Actas da Conferência Internacional TICeduca2010. Lisboa: Instituto de Educação, Universidade de Lisboa. 
Pinto, J. (no prelo) A Avaliação em Educação: da linearidade dos usos à complexidade das práticas, in L. Amante e I. Oliveira (Orgs.) Avaliação das Aprendizagens: perspetivas, contextos e práticas. E-book, Lisboa: Universidade Aberta.

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