Educação Sociedade em Rede



Actividade 1

SOCIEDADE EM REDE
- Uma definição colaborativa -

Este é um trabalho que pretende definir o conceito de “sociedade em rede” tal como é entendido na atualidade, nas suas diferentes conceções, bem como distingui-lo de sociedade da informação e do conhecimento.
Os seres humanos são sociais na sua essência, têm necessidade de se relacionar e de expandir as suas relações, procurando resolver necessidades afetivas, físicas e materiais. Não surpreende, assim, que o Homem opte por viver em grupos, nos quais desenvolve elos complexos de interdependência comercial, ideológica, religiosa, etc. Sempre vivemos em rede de uma ou de outra forma e, neste sentido, o próprio conceito de sociedade se confunde com rede.
Sociedade em rede, no entanto, corporiza um novo paradigma de relações sociais que, embora assentes em nós relacionais que constituem uma trama semelhante às anteriores, se servem de uma teia com características extremamente distintas que, em si, conferem um padrão totalmente diferente ao tecido relacional.   
Se antes este esquema social padecia de restrições espácio-temporais e se tecia num tear de pequenas dimensões, atualmente o tear atingiu uma escala planetária e deixou de se submeter a qualquer tipo de restrição. Se o processo envolvia essencialmente uma rede de contactos locais e as permutas eram lentamente efetivadas de forma pessoal e com um acesso temporal e espacialmente restrito à informação, hoje o processo é quase instantâneo e de caráter global graças aos desenvolvimentos na área das comunicações, especialmente a Internet.

Sociedade em Rede 
"A revolução da tecnologia da informação e a reestruturação do capitalismo introduziram uma nova forma de sociedade, a sociedade em rede" (M. Castells)
                                                                             SR
                                                                                 (Titulo: Huge Social network visualization de Elner Von Denen)
Sociedade e Rede são dois termos que se conjugaram para definir o recém sistema relacional das comunidades do século XXI. Importa, pois, perceber a abrangência destes vocábulos e deslindar a forma como, tendo-se fundido, se redimensionam para cunhar o conceito completamente novo de sociedade em rede.
A definição de Sociedade não é simples nem linear tal como não é simples nem linear a própria estrutura social. Trata-se de um sistema relacional interdependente composto por todos os seres humanos que, ocupando um determinado espaço num determinado tempo, partilham diferentes traços de união entre eles (interesses, culturas, família, vizinhança, trabalho, origens, opções políticas, tradições, etc), elementos que determinam a sua forma de organização e relacionamento. Rede, no sentido que aqui importa destacar, designa uma estrutura em que vários elementos se entrelaçam, formando uma malha. Sociedade e Rede são, por isso, termos que à partida se harmonizam, considerando que o tecido social é, em si, uma rede e sobrevive nesses elementos relacionalmente enredados. A atualidade, no entanto, trouxe uma nova rede à rede.
As sociedades sempre viveram em rede, ou em redes, e a comunicação, condição necessária para a vivência em comunidade, foi acompanhando e dando respostas às necessidades destas redes sociais. Com a transição do modelo económico capitalista para o modelo económico neoliberal, a sociedade passou a caracterizar-se por contínuos avanços científicos que proporcionaram uma forte globalização económica e cultural. A Internet e as modernas tecnologias de comunicação passaram a permitir que a informação circulasse em grandes quantidades, sem restrições de fronteiras e em curtos espaços de tempo. Neste contexto, Bernstein (1996) enfatizou que a transição se processou de uma sociedade baseada em recursos físicos (matérias - primas, força de trabalho, instalações etc.) para uma sociedade fundada em informação e conhecimento. Castells (2005), por seu lado, observou que o avanço tecnológico mais recente proporcionou um aumento exponencial do efeito de rede no esquema social ao interligar pessoas numa transcendência geográfica e temporal. A expansão permanente das novas tecnologias, que permitiu o aumento significativo da comunicação a nível local e global, tornou possível a interatividade de muitos para muitos, e a sociedade tem sucessivamente incorporado esta ferramenta na sua dinâmica, transformando-se.
Neste contexto, o vocábulo rede tornou-se mais abrangente, de acordo com Guerreiro (2006:317), rede é, também, a difusão de informação que se produz localmente com a perspetiva de se propagar globalmente através diferentes meios de comunicação, a partir de protocolos alfanuméricos de interoperabilidade que possibilitam a Internet tal como a conhecemos. Em consequência, a relação social também se tornou mais abrangente e transformadora, não surpreende, pois, que a determinado momento a palavra Sociedade pareça insuficiente para exprimir a nova realidade e o vocábulo Rede demasiado presente para se confundir com a tradicional relação social.
Castells (2005) cunha o conceito de sociedade em rede para exprimir as novas dimensões desta estrutura social mais recente que, associada à emergente era digital, substitui gradualmente a sociedade da era industrial. O conceito, tal como o define, abrange as diferentes dinâmicas de relações humanas que, ao contrário das dinâmicas anteriores, contam com uma teia tecnológica de caráter digital, suportada e estimulada pela Internet, para colocar o conhecimento e a informação em movimento, possibilitar permutas e criações constantes, a uma escala planetária e sem constrangimentos. Se este recente esquema relacional não surge por causa da tecnologia mas devido a imperativos de ordem social, sem a tecnologia informática de redes de comunicação ela não poderia existir tal como a conhecemos. Assim, a sociedade em rede é a estrutura social baseada em redes operadas por tecnologias de comunicação e informação fundamentadas na microeletrónica em redes digitais de computadores que geram, processam e distribuem informação a partir de conhecimentos acumulados nos nós dessas redes (Castells e Cardoso, 2005:20). A fluidez reticular, a flexibilidade, a expansão e transformação permanentes são traços determinantes deste novo mundo desterritorializado.
Para Minconi (2008, p.153-154) a sociedade em rede é a generalização de uma lógica em rede que substitui os tradicionais modelos verticais de domínio por um esquema horizontal. Di Felice (2008, p.57-58) apelida-a de "sociedade a código aberto", considerando que nela se constroem conteúdos e há uma apropriação do mundo através das tecnologias digitais. Segundo Rodrigues (2005), todos os que vivem em sociedade estão, de alguma forma, a incorporar um espaço público de uma relação, de uma rede e ter consciência disso é um passo em direção à cidadania inquieta, à possibilidade de escolha entre contribuir mais ativamente para o desenvolvimento da comunidade ou não, entre ter um comportamento responsável ou não diante da coletividade. Entender que o homem vive e constrói a sociedade em rede é perceber que nela o conhecimento gera poder - o poder da escolha e da transformação.
As potencialidades e o poder transformador deste fenómeno de reticularização não deixam, inevitavelmente, de ter traços paradoxais. Castells, em Castells e Cardoso (2005:18), relembra que “a sociedade em rede [se] difunde por todo o mundo, mas não inclui todas as pessoas.” A reflexão remete para duas realidades diferentes mas igualmente preocupantes: por um lado o acesso às ferramentas que dinamizam os novos movimentos sociais é desigual, o acesso no sentido físico mas também no sentido das competências; por outro a apropriação das ferramentas nem sempre tem o potencial transformador incorporado pois, tal como refere Silverstone (citado em Castells e Cardoso, 2005:31) “sendo a Internet uma tecnologia, a sua apropriação e domesticação pode também ocorrer de forma conservadora e assim actuar apenas enquanto propiciadora da continuidade da vida social tal como ela se encontrava pré-constituída.”
Aquilo que na sociedade em rede pode significar uma vantagem massiva e inclusiva, pode, de igual modo, resultar na massiva exclusão social e no congelamento do futuro. A difusão e acesso desiguais às tecnologias bem com a deficiente apropriação das novas ferramentas criam constrangimentos que devem ser pensados e incorporados na rede de otimização do tecido social do século XXI.

A Sociedade em Rede e a Sociedade da Informação e do Conhecimento
A sociedade em rede consubstancia-se no novo ambiente social e tecnológico – era digital, permitindo a comunicação a nível local e global e a expansão permanente das novas tecnologias trazendo um aumento significativo de interatividade de muitos para muitos.
Porém, não significa o mesmo que sociedade da informação e do conhecimento. Esta corresponde à sociedade com novas capacidades de (re) organização recorrendo às tecnologias da informação e da comunicação com actividades que têm por base as redes de comunicação digital. O desenvolvimento das tecnologias traz alterações profundas: globalização, aceleração e instantaneidade da circulação da informação, a realidade mediatizada pela tecnologia, dando origem ao homo digitalis.
Miranda (2000) citado por Lima e Santine (2008:41) afirma que o fenómeno que melhor caracteriza este funcionamento em rede é a convergência progressiva que ocorre entre produtores, mediadores e usuários em torno dos recursos, produtos e serviços de informação. O alcance dos conteúdos é potencialmente universal, resguardadas as barreiras linguísticas e tecnológicas.
O conceito de Sociedade da informação é tratado por diversos autores, sob óticas diferentes, convergindo na mesma ideia. Segundo Castells (2002) “A Sociedade de Informação é um conceito utilizado para descrever uma sociedade e uma economia que faz o melhor uso possível das Tecnologias da Informação e Comunicação no sentido de lidar com a informação, e que toma esta como elemento central de toda a atividade humana”.
Sendo assim, falar da sociedade da informação é referenciar-nos a uma sociedade em que o intercâmbio de informações é a atividade social predominante. Fazendo uso de todas as tecnologias disponíveis, os indivíduos que compõem esta sociedade processam, armazenam, selecionam e usam ferramentas que facilitam a comunicação e a troca de experiências entre si, tendo como resultado a construção de novos conhecimentos.
Segundo Borges (2004) “O Conhecimento por ser, em grande parte, resultado da partilha coletiva de significados, é necessariamente construído em sociedade promovendo valores como a colaboração, a partilha e a interação, independentemente de qualquer tipo de filiação ou pertença.”
De acordo com Sorj (2003) citado por Silva et al. (2010:218) sociedade do conhecimento seria um tipo de sociedade que se volta para certo tipo de conhecimento, "o conhecimento científico", a partir do qual se desenvolve a capacidade de inovação tecnológica, principal motor da expansão económica no mundo contemporâneo.
Por outro lado, Tedesco (1999) aborda a questão da produção do conhecimento científico e a normatização da veiculação deste conhecimento produzido de um para muitos. O autor chama atenção para o “surgimento de conflitos que levam à necessidade da criação de acordos e legislação para proteger os direitos da propriedade intelectual”.
Sobre a relação entre Sociedade da Informação e Sociedade do Conhecimento, o subdiretor geral da UNESCO para a Comunicação e Informação, Abdul Wheed Khan, declara: “Sociedade da Informação é o tijolo para construir o edifício da Sociedade do Conhecimento”. Nesse sentido, percebe-se que o conhecimento se constrói a partir das informações socializadas pelos produtores intelectuais, isto é, dos produtores do conhecimento científico.  Logo, tal conhecimento se não for expandido para outros sujeitos, torna-se inútil. De nada valeria uma produção científica que tivesse um fim em si mesma.
De acordo com Castells (1999), a estrutura social de uma sociedade em rede resulta da interacção entre o paradigma da nova tecnologia e a organização social num plano geral. A comunicação em rede transcende fronteiras, a sociedade em rede é global, é baseada em redes globais. Então, a sua lógica chega a países de todo o planeta e difunde-se através do poder integrado nas redes globais de capital, bens, serviços, comunicação, informação, ciência e tecnologia.
Castells (1999), afirma que a sociedade em rede também se manifesta na transformação da sociabilidade. O que nós observamos, não é o desaparecimento da interacção face a face ou o acréscimo do isolamento das pessoas em frente dos seus computadores. Sabemos, pelos estudos em diferentes sociedades, que a maior parte das vezes os utilizadores de Internet são mais sociáveis, têm mais amigos e contactos e são social e politicamente mais activos do que os não utilizadores. Além disso, quanto mais usam a Internet, mais se envolvem, simultaneamente, em interacções, face a face, em todos os domínios das suas vidas. A sociedade em rede é uma sociedade hipersocial, não uma sociedade de isolamento.
Assim sendo, sociedade em rede é uma entidade que transcende categorizações atribuídas à Sociedade da Informação, à Sociedade do Conhecimento ou à Sociedade da Informação e do Conhecimento.

Sociedade em Rede: o impacto na sociedade actual
A Internet é um meio de comunicação interactivo, diferente dos restantes meios de comunicação, na medida em que pressupõe uma interactividade e exige maior participação por parte do “receptor”, que é cada vez mais, em simultâneo, “emissor”(Castells, 2003).
As múltiplas transformações introduzidas pelas tecnologias digitais podem causar mudanças subjetivas comparáveis àquelas causadas pela Revolução Industrial ao longo dos séculos XIX e XX (Silveira, 2004, citando Nicolaci-da-Costa (2002c). Para Castells (2003) pela primeira vez na história existe uma capacidade em massa de comunicação que não é intermediada por empresas ou pelos mass media. A “Sociedade em Rede” é fruto dessas transformações, económicas, tecnológicas, sociais e culturais que se verificaram neste fenómeno que é a globalização e que abrangem todas as camadas sociais em todas as regiões do mundo.
Segundo Castells (2008) o ciberespaço é a sociedade em rede, aldeia global, um cenário dinâmico baseado no fluxo e troca de informação, capital e cultura. Existe nela uma diversidade de produtos e serviços que provocam uma mudança no quotidiano de todos os segmentos, social, cultural, económico, político e educacional (Carpes, 2001).
nível social, as pessoas, tendem a usar a Internet para atividades similares às existentes antes do advento dessa tecnologia: enviar e receber email em substituição das ligações telefónicas e ao correio tradicional e para obter notícias, pesquisar informações, fazer compras e divulgar atividades profissionais. Por outro lado, crianças, adolescentes e adultos mais jovens adotam novos usos para a Internet. Eles usam-na para a formação de novas relações de amizade e amorosas e para se integrarem em grupos virtuais, que funcionam como os grupos da vida real (Clay, 2000; Gonçalves, 2000; Kraut et al., 2003; Nicolaci-da-Costa, 2002a e 2002b). Podemos afirmar que qualquer tipo de relacionamento está cada vez mais articulado pela ligação em rede, desde o surgimento de novas amizades ao encontro entre pessoas fisicamente distantes (Silveira, 2004).
nível económico, diversificam-se e multiplicam-se os fluxos de informações financeiras e comerciais em todo o planeta, segundo Moraes (2003), citado por Carpes (2001). A globalização também leva a fusões e reestruturações de empresas, mudanças de capital e de unidades de produção para outros países onde a mão-de-obra é mais barata, sendo a gestão feita a nível central. Estes fluxos impulsionam mudanças no modelo organizacional que somente se tornam possíveis através de tecnologias de comunicação e softwares integrados através da Internet (Moraes, 2003, p. 193).
No trabalho verificam-se modificações a nível da sua estrutura, organização e forma (Levy, 2003; Castells, 2000), que são caracterizadas pelo surgimento de novos postos de trabalho, cargos que são mais flexíveis e com capacidade de adaptação tanto no local como no desenvolvimento do mesmo. Consequentemente verificam-se novas exigências no que diz respeito à procura de trabalhadores, que devem ser cada vez mais especializados. Terêncio e Soares (2003) avaliam a Internet como uma ferramenta útil para o desenvolvimento da identidade profissional (Silveira, 2004).
A influência da Sociedade em Rede na Cultura Local e Global, é uma questão que tem levantado algumas questões, pois esta cultura global não está limitada ao individualismo, ao materialismo e consumismo. Também dela fazem parte a democracia, os direitos humanos, a igualdade e a liberdade individual (Morin, 2002). Carpes (2011) levanta uma questão importante colocada por Arnett (2002): estes valores estão longe de serem universais, uma vez que estão “centrados na liderança de países industrializados do Ocidente e, muitas vezes, entram em conflito com as culturas locais”. As pessoas adoptam, de certa forma, esta cultura global como complemento à sua cultura local antagonizam-se a ela.
Segundo Hargreaves (2003) “A sociedade do conhecimento é umasociedade de aprendizagem” (Lisbôa, et al. 2011). A produção de conhecimento depende da capacidade de adaptação do individuo às mudanças emergentes, continuando a aprender de forma autónoma e colaborativa. Esta capacidade de aprendizagem ao longo da vida é, segundo Fisher (2000), o aspecto “mais central na construção da nova ordem social”. Neste contexto surgem novas questões e responsabilidades à escola/ educação, que enfrenta desafios na forma de ensinar (e aprender) nesta nova sociedade em que a criatividade e a inovação determinam o sucesso da economia.
A utilização de redes sociais na educação tem gerado forte controvérsia. Defendidas por uns, e contestadas por outros, a verdade é que a sua eficácia e impacto são inquestionáveis e a escola não se pode alhear dessa nova realidade que afecta todas as esferas da sociedade actual. As escolas “acordam lentamente para esta nova realidade, mas os jovens trazem a Web 2.0 para os computadores da escola e usam as redes sociais naturalmente no seu quotidiano para os mais diversos fins” (Caldeira, 2011).
Um dos grandes contributos que a escola poderá dar é preparar os alunos para os novos desafios: ensinar a gerir a informação e garantir a gestão metacognitiva do conhecimento, ou seja, apoiar no desenvolvimento de competências de aquisição, interpretação e análise da informação e espírito crítico (Pozo e Postigo, 2000 citados por Lisbôa, et al., 2011). É inevitável que a escola e os seus agentes repensem a forma de ensinar para a apropriação das novas formas de aprender e de se relacionar com o conhecimento.
Estamos perante uma nova “identidade” para o professor, que através da utilização das novas tecnologias, deverá estar preparado para estimular a criação colectiva, a criatividade, espirito critico e reflexão dos seus alunos. Só assim a “educação será capaz de atender as demandas de um futuro próximo” (Lisbôa, et al. 2011).
Concluindo, a rede deixa de ligar máquinas e passa a unir pessoas, processo com implicações sociais profundas (Caldeira, 2011).
O mundo virtual sugere, de facto, inúmeras possibilidades em todos os aspectos da vida, diante deste facto Lévy (2007, p. 104) reforça o conceito de ciberespaço que “designa ali o universo das redes digitais como lugar de encontros e de aventuras, terreno de conflitos mundiais, nova fronteira econômica e cultural”.
O desenvolvimento acelerado das novas tecnologias está a provocar uma metamorfose radical e global, em todos os aspetos da vida social e familiar, sendo, por isso, necessário reconhecer a importância das TIC em todos os ramos da vida social e profissional; que a informação é sinónimo de poder e que o poder está no conhecimento; que as profissões privilegiam cada vez mais o uso da informação e das TIC, provocando alterações ao nível da organização das empresas e nas formas de nelas se trabalhar, obrigando a uma flexibilidade e mobilidade no mundo do trabalho e do ensino, onde a aprendizagem deve ser autónoma e autorregulada, ao longo da vida. 
Diante deste cenário, vários desafios se levantam. O primeiro deles é tentar garantir a democratização do acesso às mais variadas formas, meios e fontes por onde circula a informação para que possamos construir uma sociedade mais equitativa. Por outro lado, devemos desenvolver competências e habilidades para transformar essa informação em conhecimento, tendo em conta valores como a solidariedade, o respeito, a diversidade, a interacção, a colaboração, a criatividade e sobretudo, a nossa capacidade de ousar, de inventar, de inovar e, ao mesmo tempo, de sermos capazes de avaliar os riscos dos nossos atos. Concordamos com Lisbôa, et al. (2011) quando afirmam que “temos plena convicção que isso só poderá ser alcançado por meio da educação”. 

Considerações finais
A realização deste estudo, que pretendeu construir coletivamente uma definição de sociedade em rede levou o grupo, à superação de diversos desafios.
Enquanto indivíduo, o desafio está em como abstrair uma real compreensão do que já foi dito e, sem sobreposição, conseguir complementar; adicionar tijolos à construção deste conhecimento que aos poucos foi se desenhando. Terá sido este sim o real desafio?
Certamente, outros podem ser listados, quais sejam os de lidar com as novas ferramentas fruto das modernas tecnologias da informação e comunicação; praticar empaticamente os novos recursos didáticos na qualidade de aluno e não de professor; experimentar a autonomia na construção de novas competências sem a gerência da tão tradicional figura do professor a guiar a aprendizagem, por meio do ensino.
Sobre esta caminhada, que em si já comporta aprendizagens significativas, há que reconhecer que ainda há muito a aprender. Todavia, no que toca à construção coletiva, largos passos foram dados.
Na definição de Sociedade em Rede, paradoxalmente, constrói-se a compreensão deste conceito em construção que abarca, na sua estrutura, o entendimento de sociedade da informação e do conhecimento, bem como a constatação que a rede hoje deixa de simplesmente ligar máquinas, para unir pessoas numa dimensão global, o que interfere diretamente no comportamento das pessoas e promove profundas mudanças sociais. As mudanças que caracterizam esta sociedade em rede referem-se aos vários aspetos da vida humana.
Uma breve análise dos séculos XX e XXI permite-nos constatar que a espécie humana está a iniciar uma nova fase da sua história, que muito deve ao desenvolvimento das TIC, tecnologias de rede e da internet. Estes acontecimentos trouxeram inúmeros benefícios à vida cotidiana da população mundial de uma forma generalizada. Economia, política, cultura, educação e sociedade foram todas influenciadas e modificadas nos últimos anos. No entanto, seria míope avistar este contexto de forma unicamente positiva.
O excesso de informações e a rapidez da sua veiculação combinam a escassez de espaço e tempo para a abstração e para a reflexão, podendo dificultar o aprendizado e contribuir para uma cultura caracterizada pela superficialidade, pela padronização e, sobretudo, pela valorização da imagem em detrimento da palavra.
Ainda que isso não deva ser tomado como absoluto em todos os casos, pois ainda existem abstração e reflexão no mundo de hoje, também não seria prudente desconsiderar os riscos desta nova cultura emergente. A valorização de formas de expressão apoiadas no sensorial, narrativo, dinâmico, emocional e sensacionalista participa do desenvolvimento de determinadas maneiras de agir, pensar e sentir, caracterizando um novo momento histórico, que traz consigo ganhos significativos para os indivíduos e suas organizações. Por outro lado, a desvalorização do abstrato e simbólico, do analítico, estático, racional, previsível e rotineiro traz consigo perdas igualmente significativas e, portanto, merecedoras de atenção e cuidado.
No percurso para construção da definição de Sociedade em Rede, considerando a dimensão planetária em que se insere esta sociedade, este estudo elucida a necessidade de procurar, individualmente e pelas formas organizadas da sociedade, a democratização do acesso à informação, ao tempo em que se faz necessário o desenvolvimento de competências e habilidades para transformar estas informações em conhecimentos úteis que tenham as tecnologias e as relações que, por seu intermédio, se estabelecem como forma de construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Por fim, entende-se que esta sociedade em rede permite estudos, trabalhos colaborativos, sociabilização e todos os outros aspetos da vida humana que possibilitam as pessoas e organizações aprenderem e interagirem juntos para, em escalas nunca imagináveis, conviver, interagir, trabalhar, inovar, teorizar e recriar novos caminhos para uma sociedade melhor.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bernstein, B. (1996). Pedagogy, symbolic control and identity. Londres: Taylor & Francis.
Borges, L. (2004). Sociedade da Informação. Porto: Universidade Fernando Pessoa. Acessado em 18.11.2014 de: www.2.ufp.pt
C. R. M. & Santini, R. M. (2008). Produção Colaborativa na Sociedade da Produção. Rio de Janeiro: E-papers.
Caldeira, R. (2011).Potencialidades das redes sociais virtuais na educação e no trabalho da biblioteca escolar. Acessado em 23.11.2014 de: http://www.legenda-torga.com/index.php?option=com_content&view=article&id=763:potencialidades-das-redes-sociais-virtuais-na-educacao-e-no-trabalho-da-biblioteca-escolar&catid=26:sociedade&Itemid=80
Carpes, G. (2011). As redes: Evolução, tipos e papel na sociedade contemporânea. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis. v.16, n.1, p. 199-216
Castells, M & Cardoso, G. (Org.) (2005). A Sociedade e Rede: do conhecimento à acção política. Belém: Imprensa Nacional-Casa da Moeda.
Castells, M(1999). A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. 1.
Castells, M. (2002). A Sociedade em Rede a era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura. Volume I. Fundação Calouste Gulbenkian.
Castells, M. (2005). A Sociedade em rede a era da informação: Economia, Sociedade e CulturaVolume I. 2.º edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
D, Gisele. R, Aires. Sociedade do Conhecimento: características, demandas e requisitos Knowledge Society: characteristics, demands and requirements. DataGramaZero - Revista de Informação, v.12  n.5 . 2011. Retirado de:http://www.dgz.org.br/out11/Art_01.htmstyle="line-height: 1.231;">.
Di Felice, M.(2008).Das tecnologias da democracia para as tecnologias da colaboração. In: Di Felice, M.(org). Do público para as redes: a comunicação digital e as novas formas de participação social. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora
Ericsson [Networked Society] (04-07-2013). Now I Get the Networked Society. Ericsson Company, consultado a 19-11-2014.
Gadotti, M. (2005). Educação, Sociedade & Culturas: Que potencialidades?, nº 23, pp. 43-57. São Paulo. Acessado em 16.11.2014 de: http://www.bocc.ubi.pt/pag/silva-adelina-processos-ensino-aprendizagem.pdf
Guerreiro, E. P. (2006). Cidade Digital: infoinclusão e tecnologia em rede. São Paulo: Editora Senac.
Kreisler, H. (2001). Identity and Change in the Network Society. Conversations with History Blog. Acessado em 15-11-2014 de: http://globetrotter.berkeley.edu/people/Castells/castells-con0.html
Lévy, P. (2001). A conexão planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Ed. 34, pp. 189.
Lisbôa, et al. (2011). Sociedade da Informação, do Conhecimento e da Aprendizagem: Desafios para a Educação no século XXI. Universidade do Minho. Acessado em 19.11.2014 de: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/14854/1/Revista_Educa%C3%A7%C3%A3o,VolXVIII,n%C2%BA1_5-22.pdf
Miconi, A.(2008). Ponto de virada: a teoria da sociedade em rede. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora
Rodrigues, G.(2005). Construção de redes: um processo educativo em comunidades. Acessado em 15.11.2014 de: http://hdl.handle.net/10183/67776
Silva, A. K. A. et al. (2010). O conhecimento e as tecnologias na sociedade da informação (Vol. 33, No 1, pp. 213-239). Colombia: Revista Interamericana de Bibliotecologia. Acessado em 15.11.2014 de: www.scielo.org.co/pdf/rib.v33nl/v33nla09.
Silveira, M. (2004). Efeitos da globalização e da sociedade em rede via Internet na formação de identidades contemporâneas. Brasília. Acessado em 18.11.2014 de: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932004000400006
Tedesco, J. C. (1999). O novo pacto educativo: educação, competividade e cidadania na sociedade moderna: Porto: Fundação Manuel Leão





Atividade 2






Ciber = Tecnologias;                                                           
Cultura= Saber                       Tecnologias do Saber

A cibercultura é uma troca de conhecimentos entre as mais diversas culturas, sociedades, sem alterar os seus valores, funcionam sobretudo, através das novas Tecnologias da informação e comunicação (TIC).
Nos anos 70 do século XX, assistiu-se à revolução tecnológica, onde as telecomunicações se uniram com a inform ática.
Com a globalização, em que a abertura de todo um espaço, económico, político e social, levou a que o desenvolvimento do ciberespaço resulta-se de uma afluência a nível mundial em que os indivíduos ansiosos para experienciar, um paradigma, aos formatos diferentes que os meios de comunicação mais comuns (televisão, rádio, jornal, etc.) nos oferecem, cabendo a cada um de nós a responsabilidade de explorar as potencialidade das novas tecnologias de informação.
A cibercultura resulta de três entidades diferentes sendo, a técnica, a cultura e a sociedade, onde a tecnologia representa os benefícios de uma sociedade e de uma cultura.
A característica mais marcante da cibercultura é sem dúvida a interação entre os indivíduos, onde a partilha de saberes, tanto nos chats, nas redes sociais, que nos leva a um conhecimento mais amplo, através dos ambientes digitais, onde é possível a partilha de materiais e conteúdos nos mais diversos formatos. Isto só é possível, porque estamos ligados em rede.
“A internet – social tecnológico-mediado pelos artefactos tecnológicos” (Giseli Adornato de Aguiar)[i], mostra que até a sociabilização hoje em dia é muitas vezes mais tecnológica, vejamos o exemplo dos jogos online, os jovens não precisam de se encontrar na rua, no café, como faziam para combinar jogos de futebol, basta terem um computador e internet e já estão a sociabilizar. Tal como a autora[ii] escreve na internet estreitam-se laços fracos, mas reforçam-se laços fortes que se criaram a partir da relação física.
Através da cibercultura nasce a sociedade digital, que se caracteriza pelo desenvolvimento de uma rede universal de comunicações audiovisuais, que tem a sua expressão máxima na televisão digital e na Internet. É difícil definir sociedade digital, na medida em que ela constitui uma espécie de mito, de ideia-valor e não tanto uma realidade empírica, contudo este ideal de sociedade originou uma profunda reestruturação social e transformações contemporâneas, sociais, tecnológicas, económicas e políticas. Estas transformações influenciaram a organização do trabalho, a educação e até mesmo a personalidade e a forma de viver dos indivíduos.
Contudo, ao entrar na escola o aluno transporta com ele todas as suas vivências e conhecimentos, experimentadas e construídos através da TV, da Internet, do telemóvel ou de outras formas, o que influencia a aprendizagem, o comportamento e as relações sociais na escola. Esta interpenetração dos espaços terá de implicar novas formas de abordagem pedagógica que tenham em conta as novas realidades dos “espaços”, nomeadamente equacionando formas de utilização das TICs que permitam a integração crítica da informação com origens diversificadas. A própria educação formal pode transformar-se e deixar de ser realizada apenas nos espaços escolares da sala tradicional e passar a usar espaços virtuais, alterando os modos de educação.


Como exemplos de cibercultura, eu seleciono os cursos abertos e gratuitos IMOOC, o Skype onde eu e outros colegas estudamos e nos ajudamos mutuamente e ainda o Google+.  De referir que tanto no Skype como no Google+ partilhamos o ecrã para conseguirmos perceber o que os colegas estão a fazer e como, tiramos dúvidas, em fim, aproveitamos e exploramos esses recursos ao máximo para melhorar a nossa aprendizagem.




[i] (Giseli Adornato de Aguiar http://pt.slideshare.net/normalizada/apresentao-manuel-castells?related=1, última consulta 7 de Dezembro.

Remy, Reffiel, Sociologia dos Média, Porto editora

Lévy, P. (2000) Cibercultura. Lisboa: Piaget.

· Castells, M. (2003) A Sociedade em Rede. A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura, Vol. 1, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
[ii] (Giseli Adornato de Aguiar http://pt.slideshare.net/normalizada/apresentao-manuel-castells?related=1, última consulta 7 de Dezembro..





Atividade 3


 O Fenómeno da  Cibercultura (II) - Baudillard versus Virilio



Baudrillard crítica de uma forma exagerada os media, o ciberespaço. Ele entende que o indivíduo ao lidar com tudo o que tenha a ver com algo exterior à sua personalidade torna-se Hiper real, ou seja, que não são capazes de desenvolver o seu raciocínio sem a ajuda dos media, das novas tecnologias de informação e comunicação, pois da forma em que estas hoje se expandem os indivíduos cada vez têm menos capacidade de perceber o que é certo ou errado.
Este autor não se autointitula como sendo um autor com um pensar pessimista, mas devido ao seu otimismo vê a parte que faz mal aos indivíduos, e que não traduz corretamente os símbolos que têm de ser desmontados.
Ele refere que o processo tecnológico deve ser compreendido para que se consiga suportar a expansão contínua. Assim, as redes produzem grandes quantidades de informações que por vezes ultrapassam os limites e que podem influenciar o ambiente. Por esse motivo, o autor diz que o ambiente está intoxicado pelo sistema
Já Virilio diz que a era informática é algo perigoso, porque nos faz perder a noção da realidade, fragmentando as distâncias e territorialidades ou o poder exercido por um individuo ou grupo.
Este autor sugere, que a internet deve ser utilizada de forma civilizada, para que não se corra o risco de as cidades serem aglomeradas pelas TIC. Ele refere que as perceções deixam de ser ideias próprias, mas sim influenciadas e que os indivíduos a certa altura nem percebem este pormenor. Ele consubstancia-se muito pela dromologia (ciência que estuda os efeitos da velocidade na sociedade), uma vez que acha que o ciberespaço tem um desenvolvimento cada vez maior e cada vez mais acelerado, induzindo muitas vezes os indivíduos a uma ausência de perceção que pode provocar erros de interpretação que possam ser fatais.
Ambos autores, concordam que a tecnologia é algo que deve abrandar a correlação entre o individuo e o território em que habita, para que haja mais autonomia para o mundo real.
A Equipa DeltA

Atividade 4



Autenticidade e Transparência na Rede


A identidade digital é formada por um conjunto de dados que se nos apresenta um indivíduo dentro de um grupo de pessoas. Esses dados são facultados pelo próprio, sendo que desta forma um indivíduo disponibiliza as informações que entende, sejam verdadeiras ou não, vindo a proporcionar várias identidades diferentes. Assim, denota-se que o ciberespaço é definido pela diversidade das identidades.
Desta forma a identidade digital, poderá ser uma continuação da nossa identidade coletiva, ou de caractere mais intimista que cada um de nós pode assumir. Assim, podemos referir também que a identidade que a identidade digital está em constante mutação, uma vez que os novos paradigmas vão alterando.
Este tipo de identidade não tem como fim, prejudicar ninguém, uma vez que o indivíduo pode “desenhar” a sua identidade digital, conforme se imagina e gostava de ser, mas que não pode, devido a diversos fatores internos e externos ao próprio.
Neste sentido o grande perigo que as identidades digitais nos traz, é a possibilidade de um individuo fazer-se passar por outra pessoa. Isto pode acontecer quando o indivíduo conhece muito bem o outro e se apropria das características do primeiro, para que possa interagir sem que ninguém se aperceba realmente o que se está a passar. Assim, percebe-se que a informação que está na rede, não pode ser considerada segura.
Segundo o ponto de vista de Rieffel, a identidade digital tem como definição que cada um constrói de si própria na semelhança com os outros. Já Tornero diz que a identidade digital é o efeito do conjunto de todos os dados pessoais computorizados, que nos transferem como sendo sujeitos sem garantias de respeito pela respeitabilidade do próprio.
Sabe-se que não se consegue controlar a rede. As informações são alojadas em diversos domínios que pode vir ser adquiridos por outros, sem que se possa garantir a confidencialidade da informação que se encontra como sendo autêntica e que a partir desse momento deixa de o ser.
Em relação a fiabilidade das fontes de informação, só se deve considerar se a mesma estiver sites, em artigos científicos ou livros desde que os autores sejam conhecidos e várias vezes acedidos.
Verifica-se que devido à utilização das TIC, nomeadamente do computador e da Internet, nascem novas formas de socialização entre os indivíduos quer a nível familiar, microgrupos, sob a forma de comunicação síncrona (jogos online, chats) ou assíncrona (correio eletrónico, fóruns) que possibilita desde comparação de conceitos práticas e precisas a familiaridades amistosas.
As redes sociais criam explicitamente e gerem as relações pessoais dos participantes e os ajudando a desenvolver novas relações.
Vários estudiosos chegaram à conclusão que o software social seja ele o facebook, twitter, Second Life, também causam mudanças no funcionamento da sociedade. Os utilizadores destes softwares saem favorecidos pois encontram-se mais comunicativos, vindo mesmo a provocar sentimentos que estavam adormecidos. Através deste software os sujeitos dissipam dificuldades de cooperação.
O mesmo software acentua a importância da interação interpessoal que apresentam em grupos e que estão unidos na aprendizagem e ensino. Os sujeitos transmitem espontaneamente nos grupos virtuais, mais pelo contentamento, interesse e/ou realização pessoal, aprendendo a partilhar conhecimentos, experiências, etc..




software social também tem as suas críticas, para uns é uma “completa perda de tempo”, para outros “sem lei”, ou ainda que propagam o isolamento social real, pois quando são postos em situações de “de cara-a-cara”, estes indivíduos sentem diversas complicações em preservar autênticas relações sociais. Quanto à aplicação dosoftware, estes são utilizados por um curto período de tempo, trocados por outros ou mesmo deixados ocupando espaço de banda na Internet. Um exemplo de um software que teve e tem grande popularidade, e que nem de perto nem de longe, será trocado, mas sim desenvolvido é o facebook.
Em suma, a internet influenciou o nosso quotidiano, refletindo-se na estruturação das nossas vidas, quer no aspeto como participamos quer na forma de como aprendemos. Esta subsiste de maneira a ser uma rede aberta e com o intuito aprender e partilhar. Hoje em dia o ensino presencial já se faz recorrendo à internet, de forma a motivar o ensino aprendizagem.

Bibliografia: 
Patrick J. Fahy, As Caracteristicas dos Meios de Aprendizagem Interactiva  Online, Athabasca University
Terry Anderson, O Pocesso de  Ensino num Contexto de Aprendizagem Online  (1), Athabasca University
Rieffel, Rémy (2003) – “Sociologia dos media”, Porto: Porto Editor
Abrantes, J. C. (coord.) (2006), Ecrãs em mudança, Lisboa, Livros Horizonte


Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.