Autenticidade e Transparência na Rede
A identidade digital é formada por um conjunto
de dados que se nos apresenta um indivíduo dentro de um grupo de pessoas. Esses
dados são facultados pelo próprio, sendo que desta forma um indivíduo
disponibiliza as informações que entende, sejam verdadeiras ou não, vindo a
proporcionar várias identidades diferentes. Assim, denota-se que o ciberespaço é
definido pela diversidade das identidades.
Desta forma a identidade digital, poderá
ser uma continuação da nossa identidade coletiva, ou de caractere mais intimista
que cada um de nós pode assumir. Assim, podemos referir também que a identidade
que a identidade digital está em constante mutação, uma vez que os novos paradigmas
vão alterando.
Este tipo de identidade não tem como fim,
prejudicar ninguém, uma vez que o indivíduo pode “desenhar” a sua identidade
digital, conforme se imagina e gostava de ser, mas que não pode, devido a
diversos fatores internos e externos ao próprio.
Neste sentido o grande perigo que as
identidades digitais nos traz, é a possibilidade de um individuo fazer-se
passar por outra pessoa. Isto pode acontecer quando o indivíduo conhece muito
bem o outro e se apropria das características do primeiro, para que possa interagir
sem que ninguém se aperceba realmente o que se está a passar. Assim, percebe-se
que a informação que está na rede, não pode ser considerada segura.
Segundo o ponto de vista de Rieffel, a
identidade digital tem como definição que cada um constrói de si própria na semelhança
com os outros. Já Tornero diz que a identidade digital é o efeito do conjunto
de todos os dados pessoais computorizados, que nos transferem como sendo sujeitos
sem garantias de respeito pela respeitabilidade do próprio.
Sabe-se que não se consegue controlar a
rede. As informações são alojadas em diversos domínios que pode vir ser
adquiridos por outros, sem que se possa garantir a confidencialidade da
informação que se encontra como sendo autêntica e que a partir desse momento
deixa de o ser.
Em relação a fiabilidade das fontes de
informação, só se deve considerar se a mesma estiver sites, em artigos científicos
ou livros desde que os autores sejam conhecidos e várias vezes acedidos.
Verifica-se que devido
à utilização das TIC, nomeadamente do computador e da Internet, nascem novas
formas de socialização entre os indivíduos quer a nível familiar, microgrupos,
sob a forma de comunicação síncrona (jogos online, chats) ou assíncrona
(correio eletrónico, fóruns) que possibilita desde comparação de conceitos práticas
e precisas a familiaridades amistosas.
As redes sociais criam
explicitamente e gerem as relações pessoais dos participantes e os ajudando a
desenvolver novas relações.
Vários estudiosos
chegaram à conclusão que o software
social seja ele o facebook, twitter, Second
Life, também causam mudanças no funcionamento da sociedade. Os utilizadores
destes softwares saem favorecidos pois encontram-se mais comunicativos, vindo mesmo
a provocar sentimentos que estavam adormecidos. Através deste software os sujeitos dissipam dificuldades
de cooperação.
O mesmo software acentua a importância da interação
interpessoal que apresentam em grupos e que estão unidos na aprendizagem e
ensino. Os sujeitos transmitem espontaneamente nos grupos virtuais, mais pelo contentamento,
interesse e/ou realização pessoal, aprendendo a partilhar conhecimentos,
experiências, etc..
O software social também tem as suas críticas, para uns é uma “completa perda de tempo”, para outros “sem lei”, ou ainda que propagam o isolamento social real, pois quando são postos em situações de “de cara-a-cara”, estes indivíduos sentem diversas complicações em preservar autênticas relações sociais. Quanto à aplicação do software, estes são utilizados por um curto período de tempo, trocados por outros ou mesmo deixados ocupando espaço de banda na Internet. Um exemplo de um software que teve e tem grande popularidade, e que nem de perto nem de longe, será trocado, mas sim desenvolvido é o facebook.
Em suma, a internet
influenciou o nosso quotidiano, refletindo-se na estruturação das nossas vidas,
quer no aspeto como participamos quer na forma de como aprendemos. Esta subsiste
de maneira a ser uma rede aberta e com o intuito aprender e partilhar. Hoje
em dia o ensino presencial já se faz recorrendo à internet, de forma a motivar
o ensino aprendizagem.
Bibliografia:
Patrick J. Fahy, As Caracteristicas dos Meios de Aprendizagem Interactiva Online, Athabasca University
Terry Anderson, O Pocesso de Ensino num Contexto de Aprendizagem Online (1), Athabasca University
Rieffel, Rémy (2003) – “Sociologia dos media”, Porto: Porto Editor
Abrantes, J. C. (coord.) (2006), Ecrãs em mudança, Lisboa, Livros Horizonte
Bibliografia:
Patrick J. Fahy, As Caracteristicas dos Meios de Aprendizagem Interactiva Online, Athabasca University
Terry Anderson, O Pocesso de Ensino num Contexto de Aprendizagem Online (1), Athabasca University
Rieffel, Rémy (2003) – “Sociologia dos media”, Porto: Porto Editor
Abrantes, J. C. (coord.) (2006), Ecrãs em mudança, Lisboa, Livros Horizonte
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